segunda-feira, junho 05, 2006
Mais um sábado
O que fazer num sábado de manhã? No Sul de Santa Catarina cada município tem sua rotina característica. Também nos finais de semana ocorrem eventos e promoções que movimentam os moradores das cidades. Algumas destas histórias são contadas nas reportagens abaixo.
Copa do Mundo influencia comércio
Por LORIDANA SATURNINO
De Criciúma
Há uma semana da Copa do Mundo, o verde e o amarelo tomaram conta dos mais variados produtos na região. O Brasil estréia na competição só no dia 13 de junho, mas o clima já contagiou o comércio de Criciúma, por exemplo.
No shopping Della Giustina, a papelaria Mais Presentes tem plásticos para decoração, caixas de presentes, almofadas e enfeites com a bandeira nacional e registra grande procura.
- É o primeiro ano que trabalho com a Copa e estou muito satisfeita – avalia a proprietária Carmem Toi.
Na loja Aquarela Meias, pode-se encontrar calcinhas e camisolas estampadas com a bandeira brasileira. A funcionária da loja, Ruti Teixeira, diz que está vendendo bastante.
- A procura foi grande quando chegou a mercadoria, pois era novidade - confirma.
Os consumidores também podem comprar brincos, pulseiras, colares e até perucas. A proprietária da loja de bijuterias Hatanne, Terezinha Benincá, informa que os produtos do tipo são os mais procurados.
- Durante todo o ano vendemos este tipo de produto, mais como em época de Copa do Mundo a procura aumenta em até 50%, reforçamos nosso estoque para garantir as vendas - salienta a proprietária.
Mesmo agora na estação de outono, os biquínis continuam sendo novidade na loja Lunata Sensualíssima.
- As pessoas estão comprando e mandando para fora do país - falou a vendedora Priscila Boava.
Na loja Geração Esporte, como já era previsto, a procura pelas camisas da seleção é grande.
- Logo quando recebemos as mercadorias, já vendemos - disse a funcionária, Maria Zélia.
Nesta época do ano os lojistas não pensam apenas no estoque de mercadoria, mas também investem em decorações relacionadas à Copa do Mundo. A loja Polimarcas, por exemplo, resolveu investir em suas vitrines. O mais interessante são as bolsas que levam a estampa da bandeira brasileira, incentivando o consumidor a comprar na loja.
De Criciúma
Há uma semana da Copa do Mundo, o verde e o amarelo tomaram conta dos mais variados produtos na região. O Brasil estréia na competição só no dia 13 de junho, mas o clima já contagiou o comércio de Criciúma, por exemplo.
No shopping Della Giustina, a papelaria Mais Presentes tem plásticos para decoração, caixas de presentes, almofadas e enfeites com a bandeira nacional e registra grande procura.
- É o primeiro ano que trabalho com a Copa e estou muito satisfeita – avalia a proprietária Carmem Toi.
Na loja Aquarela Meias, pode-se encontrar calcinhas e camisolas estampadas com a bandeira brasileira. A funcionária da loja, Ruti Teixeira, diz que está vendendo bastante.
- A procura foi grande quando chegou a mercadoria, pois era novidade - confirma.
Os consumidores também podem comprar brincos, pulseiras, colares e até perucas. A proprietária da loja de bijuterias Hatanne, Terezinha Benincá, informa que os produtos do tipo são os mais procurados.
- Durante todo o ano vendemos este tipo de produto, mais como em época de Copa do Mundo a procura aumenta em até 50%, reforçamos nosso estoque para garantir as vendas - salienta a proprietária.
Mesmo agora na estação de outono, os biquínis continuam sendo novidade na loja Lunata Sensualíssima.
- As pessoas estão comprando e mandando para fora do país - falou a vendedora Priscila Boava.
Na loja Geração Esporte, como já era previsto, a procura pelas camisas da seleção é grande.
- Logo quando recebemos as mercadorias, já vendemos - disse a funcionária, Maria Zélia.
Nesta época do ano os lojistas não pensam apenas no estoque de mercadoria, mas também investem em decorações relacionadas à Copa do Mundo. A loja Polimarcas, por exemplo, resolveu investir em suas vitrines. O mais interessante são as bolsas que levam a estampa da bandeira brasileira, incentivando o consumidor a comprar na loja.
Praça Nereu Ramos reúne criciumenses nas manhãs de sábado
Por FILIPE CASAGRANDE
De Criciúma
Tomar aquele chopinho, colocar a conversa em dia com familiares e amigos, olhar as vitrines e as novidades nas lojas, é um atrativo que desperta cada vez mais criciumenses nas manhãs de sábado. O palco para estas opções de lazer é a praça Nereu Ramos.
A cada semana há algo diferente. São apresentações culturais, campanhas de todas as causas, programas de rádio, entre outros. Mas os encontros continuam no coração do centro econômico de Criciúma.
Para a professora, Janei Madelon, 37 anos, é quase sagrado dar uma volta na praça pela manhã.
- Se eu não venho pra cá, sinto que faltou algo no meu final de semana, e não retorno ao meu trabalho, na segunda feira, descansada - conta.
Para o representante comercial da Condor, Ricardo Pereira, 35 anos, o sábado é o momento de reunir com a família.
- O trabalho da semana é cansativo, por isso aproveito para acordar cedo no sábado, pegar minha família e circular aqui no calçadão, até pra ficar a par do que acontece na cidade - diz.
Seja homem ou mulher, novo ou velho, trabalhador ou aposentado, o sábado na praça Nereu Ramos, é local de encontro e lazer para todas as famílias.
De Criciúma
Tomar aquele chopinho, colocar a conversa em dia com familiares e amigos, olhar as vitrines e as novidades nas lojas, é um atrativo que desperta cada vez mais criciumenses nas manhãs de sábado. O palco para estas opções de lazer é a praça Nereu Ramos.
A cada semana há algo diferente. São apresentações culturais, campanhas de todas as causas, programas de rádio, entre outros. Mas os encontros continuam no coração do centro econômico de Criciúma.
Para a professora, Janei Madelon, 37 anos, é quase sagrado dar uma volta na praça pela manhã.
- Se eu não venho pra cá, sinto que faltou algo no meu final de semana, e não retorno ao meu trabalho, na segunda feira, descansada - conta.
Para o representante comercial da Condor, Ricardo Pereira, 35 anos, o sábado é o momento de reunir com a família.
- O trabalho da semana é cansativo, por isso aproveito para acordar cedo no sábado, pegar minha família e circular aqui no calçadão, até pra ficar a par do que acontece na cidade - diz.
Seja homem ou mulher, novo ou velho, trabalhador ou aposentado, o sábado na praça Nereu Ramos, é local de encontro e lazer para todas as famílias.
Comércio tem maior movimentação num sábado de manhã
População reserva este horário para fazer compras ou cuidar da casa
Por MARCO ANTÔNIO MENDES
De Tubarão
Para as pessoas que trabalham durante a semana ou, mesmo aquelas que por algum motivo possuem o tempo mais livre, a manhã de sábado é um dia sagrado para que o centro da cidade de Tubarão esteja com uma grande movimentação. São muitas as pessoas que deixam para fazer compras, pagamentos ou mesmo passear e apreciar o movimento.
O gerente do supermercado Giassi, Luiz Carlos dos Santos, diz que, indiscutivelmente, sábado é o dia em que se percebe o maior movimento, conseqüentemente é o dia de maior faturamento. Ele acredita que, mesmo com o supermercado funcionando no domingo, as pessoas deixam para resolver determinadas atividades neste dia por não possuírem compromissos com o trabalho e aproveitar que todo o comércio está funcionando.
A circulação de pessoas e sua vontade de comprar começa a partir das nove e meia da manhã, quando, não há datas especiais em que todo o comércio fica aberto durante o dia inteiro. O gerente da Multisom, Valci Freitas Filho, apesar de achar o sábado essencial para as vendas no comércio, não é a favor de que isso aconteça freqüentemente.
- Para a nossa loja, abrir todos os sábado o dia todo seria muito bom, pois venderíamos mais, mas devemos pensar que tanto eu, quanto os funcionários temos que ter um descanso, afinal, sábado faz parte do fim-de-semana - admite o gerente completando que uma vez por mês já é o suficiente para satisfazer os clientes e sua loja.
Mas as pessoas não fazem só compras num sábado de manhã. Muitas preferem ficar em casa se reorganizando da semana que, para muitos, é corrida. O professor Santos Cruzeta revela que gosta de dormir um pouco até mais tarde e ajeitar a bagunça que fica da semana que passou.
- Raramente vou ao centro da cidade. Prefiro pôr em ordem minha casa e, se necessário, fazer algumas compras ou pagamentos.
O contrário faz a aposentada Dalva Oliveira que mesmo possuindo um tempo menos apertado durante a semana, prefere ir fazer compras no sábado de manhã, assim como toda a sua família.
- É uma possibilidade de encontrar pessoas conhecidas porque muitas fazem compras neste horário. Na minha família ninguém fica em casa no sábado de manhã disse a aposentada.
Quem não fica muito contente são os funcionários das lojas que trabalham neste período. A vendedora da loja Multisom, Karine Holthausen acredita que mereceria um descanso neste horário para fazer o que achar necessário também.
- Acredito que o sábado é essencial, porque é quando vendemos mais, mas apesar de ganharmos folga durante a semana, eu gostaria de ter um tempo para poder organizar outras coisas que tenho de fazer - conta Karine.
Além das compras, há quem estuda, há aquelas pessoas que dormem a manhã toda para repôr as horas de sono perdida durante a semana por causa da rotina movimentada, outras fazem caminhadas pela beira-rio ou rápidas visitas a algum amigo ou familiar. O sábado de manhã ainda é um horário muito importante na vida das pessoas, mesmo para aquelas que simplesmente atendem quem tem este tempo livre.
Por MARCO ANTÔNIO MENDES
De Tubarão
Para as pessoas que trabalham durante a semana ou, mesmo aquelas que por algum motivo possuem o tempo mais livre, a manhã de sábado é um dia sagrado para que o centro da cidade de Tubarão esteja com uma grande movimentação. São muitas as pessoas que deixam para fazer compras, pagamentos ou mesmo passear e apreciar o movimento.
O gerente do supermercado Giassi, Luiz Carlos dos Santos, diz que, indiscutivelmente, sábado é o dia em que se percebe o maior movimento, conseqüentemente é o dia de maior faturamento. Ele acredita que, mesmo com o supermercado funcionando no domingo, as pessoas deixam para resolver determinadas atividades neste dia por não possuírem compromissos com o trabalho e aproveitar que todo o comércio está funcionando.
A circulação de pessoas e sua vontade de comprar começa a partir das nove e meia da manhã, quando, não há datas especiais em que todo o comércio fica aberto durante o dia inteiro. O gerente da Multisom, Valci Freitas Filho, apesar de achar o sábado essencial para as vendas no comércio, não é a favor de que isso aconteça freqüentemente.
- Para a nossa loja, abrir todos os sábado o dia todo seria muito bom, pois venderíamos mais, mas devemos pensar que tanto eu, quanto os funcionários temos que ter um descanso, afinal, sábado faz parte do fim-de-semana - admite o gerente completando que uma vez por mês já é o suficiente para satisfazer os clientes e sua loja.
Mas as pessoas não fazem só compras num sábado de manhã. Muitas preferem ficar em casa se reorganizando da semana que, para muitos, é corrida. O professor Santos Cruzeta revela que gosta de dormir um pouco até mais tarde e ajeitar a bagunça que fica da semana que passou.
- Raramente vou ao centro da cidade. Prefiro pôr em ordem minha casa e, se necessário, fazer algumas compras ou pagamentos.
O contrário faz a aposentada Dalva Oliveira que mesmo possuindo um tempo menos apertado durante a semana, prefere ir fazer compras no sábado de manhã, assim como toda a sua família.
- É uma possibilidade de encontrar pessoas conhecidas porque muitas fazem compras neste horário. Na minha família ninguém fica em casa no sábado de manhã disse a aposentada.
Quem não fica muito contente são os funcionários das lojas que trabalham neste período. A vendedora da loja Multisom, Karine Holthausen acredita que mereceria um descanso neste horário para fazer o que achar necessário também.
- Acredito que o sábado é essencial, porque é quando vendemos mais, mas apesar de ganharmos folga durante a semana, eu gostaria de ter um tempo para poder organizar outras coisas que tenho de fazer - conta Karine.
Além das compras, há quem estuda, há aquelas pessoas que dormem a manhã toda para repôr as horas de sono perdida durante a semana por causa da rotina movimentada, outras fazem caminhadas pela beira-rio ou rápidas visitas a algum amigo ou familiar. O sábado de manhã ainda é um horário muito importante na vida das pessoas, mesmo para aquelas que simplesmente atendem quem tem este tempo livre.
Construindo uma vida nova
Por FRANCIELE FERNANDES
De Içara
O jovem içarense Dioni Luiz sofreu uma acidente grave de trânsito na noite de 16 de dezembro de 2005, quando ia em direção ao Balneário Rincão – Içara, com três amigos, um dia antes de sua formatura do terceirão.
A parte do corpo mais atingida foi seu rosto. Foram necessários mais de 150 pontos cirúrgicos para reconstruí-lo. Além disso, seus olhos sofreram com o impacto da colisão causando deslocamento da retina do olho esquerdo. A cegueira era o destino do jovem Dioni Luiz.
Somente uma cirurgia em caráter de urgência poderia mudar seu destino. Graças a uma grande mobilização a cirurgia de reconstituição da retina foi realizada com enorme sucesso pela equipe do oftalmologista Henrique Packter, em Florianópolis.
Atualmente, o jovem içarense encontra-se em perfeita recuperação e vai poder, graças a ação de solidariedade, continuar apreciando toda a beleza da vida.
Quem abraçou a causa foi a União das Associação Comunitárias de Içara (Uaci), juntamente com as empresas, Bunge, Primor e Giassi, que fizeram 900 camisetas. A renda das vendas foi revertida para ajudar Dioni e até o momento 800 já foram vendidas.
O presidente da Uaci Gentil da Luz diz que foi muito bom ajudar uma pessoa que merece e precisa da ajuda de seus amigos.
- Vivemos nesse mundo para ajudar o próximo, por isso abracei essa causa e fui até o fim. Fiquei comovido quando fui à casa dele e vi a situação em que o nosso amigo se encontrava. Um jovem de apenas 21 anos, e com a vida toda pela frente não poderia ficar sem ver, uma coisa que deus nos deu de tão precioso - declara emocionado.
Gentil também destacou a importância que foi para ele ajudar Dioni.
- De todas as pessoas que eu ajudei, essa foi em especial, nunca imaginei que iria me comover com a situação, fiquei impressionado como a comunidade abraçou a causa e foi até o fim, uma cirurgia que custou R$ 6.500,00, e os próprios amigos pagaram - destacou.
O acidente e a ajuda que recebeu da comunidade mudaram a vida de Dioni.- Depois do acidente minha vida mudou muito. Passei a dar valor nas coisas que eu tenho. Descobri quem são meus amigos de verdade e em quem posso confiar. E sou muito agradecido por tudo que eles, meus amigos de verdade fizeram e estão fazendo por mim, aprendi também que não devemos criticar as pessoas sem ao menos conhecê-las, pois foram essas pessoas que eu criticava que me ajudaram, ou melhor me deram uma vida nova - conta emocionado.
No dia dia 28 de maio, na Lagoa do Giassi – Içara, foi realizada a Campanha nota 10, a ação beneficente em prol de Dioni Luiz. As pessoas que compraram a camiseta para ajudar com a cirurgia participaram de um almoço.
De Içara
O jovem içarense Dioni Luiz sofreu uma acidente grave de trânsito na noite de 16 de dezembro de 2005, quando ia em direção ao Balneário Rincão – Içara, com três amigos, um dia antes de sua formatura do terceirão.
A parte do corpo mais atingida foi seu rosto. Foram necessários mais de 150 pontos cirúrgicos para reconstruí-lo. Além disso, seus olhos sofreram com o impacto da colisão causando deslocamento da retina do olho esquerdo. A cegueira era o destino do jovem Dioni Luiz.
Somente uma cirurgia em caráter de urgência poderia mudar seu destino. Graças a uma grande mobilização a cirurgia de reconstituição da retina foi realizada com enorme sucesso pela equipe do oftalmologista Henrique Packter, em Florianópolis.
Atualmente, o jovem içarense encontra-se em perfeita recuperação e vai poder, graças a ação de solidariedade, continuar apreciando toda a beleza da vida.
Quem abraçou a causa foi a União das Associação Comunitárias de Içara (Uaci), juntamente com as empresas, Bunge, Primor e Giassi, que fizeram 900 camisetas. A renda das vendas foi revertida para ajudar Dioni e até o momento 800 já foram vendidas.
O presidente da Uaci Gentil da Luz diz que foi muito bom ajudar uma pessoa que merece e precisa da ajuda de seus amigos.
- Vivemos nesse mundo para ajudar o próximo, por isso abracei essa causa e fui até o fim. Fiquei comovido quando fui à casa dele e vi a situação em que o nosso amigo se encontrava. Um jovem de apenas 21 anos, e com a vida toda pela frente não poderia ficar sem ver, uma coisa que deus nos deu de tão precioso - declara emocionado.
Gentil também destacou a importância que foi para ele ajudar Dioni.
- De todas as pessoas que eu ajudei, essa foi em especial, nunca imaginei que iria me comover com a situação, fiquei impressionado como a comunidade abraçou a causa e foi até o fim, uma cirurgia que custou R$ 6.500,00, e os próprios amigos pagaram - destacou.
O acidente e a ajuda que recebeu da comunidade mudaram a vida de Dioni.- Depois do acidente minha vida mudou muito. Passei a dar valor nas coisas que eu tenho. Descobri quem são meus amigos de verdade e em quem posso confiar. E sou muito agradecido por tudo que eles, meus amigos de verdade fizeram e estão fazendo por mim, aprendi também que não devemos criticar as pessoas sem ao menos conhecê-las, pois foram essas pessoas que eu criticava que me ajudaram, ou melhor me deram uma vida nova - conta emocionado.
No dia dia 28 de maio, na Lagoa do Giassi – Içara, foi realizada a Campanha nota 10, a ação beneficente em prol de Dioni Luiz. As pessoas que compraram a camiseta para ajudar com a cirurgia participaram de um almoço.
Medo entre taxistas de Araranguá
Por JOAQUIM SANTOS
De Araranguá
Sempre prontos para atender a um chamado, os taxistas deslocam-se a qualquer dia e hora aos lugares mais distantes. Transportam em seus veículos, pessoas desconhecidas e muitas vezes perigosas. E em um desses chamados, mais precisamente na noite do último dia 29 de abril em Araranguá, foi assassinado de forma brutal o taxista Oracides Feltrin, 61 anos, mais conhecido como “Rachide”. Ele foi morto a golpes de pedra e em seguida teve seu corpo queimado por dois passageiros, naturais do Paraná, detidos duas horas após cometerem o crime.
O fato ocorrido deixou todos os taxistas da cidade apreensivos. Jorge Machado Godinho, 47 anos, que está há 18 na profissão e trabalha no Ponto do bairro Cidade Alta, diz que o nervosismo aumentou nos últimos tempos.
- Tenho vontade de abandonar de vez a profissão, pois cada vez que saio para fazer uma corrida, meu coração dispara, é a minha vida que está em jogo - comentou.
Ele reforçou ainda que o seu medo aumenta muito mais quando tem que fazer seu trabalho à noite.
- Nos próximos seis meses eu creio que será mais difícil fazer a chamada corrida noturna, pois este acontecimento é muito recente ainda, e isso mexe muito com a questão psicológica, não só minha, mas de todos os meus colegas - disse.
Com o crescimento da população, a violência na cidade tende a crescer, como acontece em todo o Brasil. Rachide sente que este problema está aumentando.
- Há uns 15 anos, fazíamos nossas corridas sem problema algum, hoje vivemos com receio, temendo sempre o pior. Araranguá é um bom lugar para viver, porém já não é mais a mesma - falou.
Nas chamadas noturnas é que a preocupação toma conta, não só destes profissionais, mas também de seus familiares. Vilmar Bresser Gonçalves, 53 anos, disse que sua esposa não consegue dormir ao pensar que ele está sujeito a sofrer alguma agressão, mesmo sabendo da experiência do marido que está há 25 anos no ramo.
- Ela reza para que nada de mal aconteça comigo novamente, já que no ano passado sofri um assalto. Antes mesmo de eles entrarem no carro, senti que estavam com más intenções, porém eu não tinha certeza, por isso não podia voltar atrás. Renderam-me com uma arma de fogo, colocaram-me para fora do veículo e golpearam minha cabeça violentamente até que desmaiei, quando acordei, não mais os vi e fiquei desesperado, sozinho em um local completamente deserto, foi horrível - falou.
Gonçalves era amigo do taxista assassinado e conta que quando recebeu a notícia pela manhã, achou tratar-se de uma brincadeira de mal gosto.
- Na hora não acreditei, pois na noite do crime estivemos juntos, de plantão aqui no Ponto. Para mim foi um choque, tínhamos uma amizade de longa data e eu não poderia jamais imaginar que horas depois ele seria morto da forma covarde, como foi - salientou.
O mais jovem taxista do local, Vanderlei Silveira Triches, 23 anos, tem pouco tempo de serviço e já pensa em trocar de profissão.
- É duro você trabalhar pensando na possibilidade de sair de casa e não voltar mais, sofrer uma violência tão grande, ou mesmo ser morto, como aconteceu mês passado com o nosso colega. Medo é palavra que mais se encaixa no nosso cotidiano - disse.
Hoje, Araranguá possui 27 pontos de táxi espalhados pelos bairros e a maioria dos veículos não possui nenhum sistema de blindagem ou segurança eficaz contra assaltos ou atentados semelhantes, o que faz aumentar ainda mais a desconfiança e o medo entre os taxistas.
De Araranguá
Sempre prontos para atender a um chamado, os taxistas deslocam-se a qualquer dia e hora aos lugares mais distantes. Transportam em seus veículos, pessoas desconhecidas e muitas vezes perigosas. E em um desses chamados, mais precisamente na noite do último dia 29 de abril em Araranguá, foi assassinado de forma brutal o taxista Oracides Feltrin, 61 anos, mais conhecido como “Rachide”. Ele foi morto a golpes de pedra e em seguida teve seu corpo queimado por dois passageiros, naturais do Paraná, detidos duas horas após cometerem o crime.
O fato ocorrido deixou todos os taxistas da cidade apreensivos. Jorge Machado Godinho, 47 anos, que está há 18 na profissão e trabalha no Ponto do bairro Cidade Alta, diz que o nervosismo aumentou nos últimos tempos.
- Tenho vontade de abandonar de vez a profissão, pois cada vez que saio para fazer uma corrida, meu coração dispara, é a minha vida que está em jogo - comentou.
Ele reforçou ainda que o seu medo aumenta muito mais quando tem que fazer seu trabalho à noite.
- Nos próximos seis meses eu creio que será mais difícil fazer a chamada corrida noturna, pois este acontecimento é muito recente ainda, e isso mexe muito com a questão psicológica, não só minha, mas de todos os meus colegas - disse.
Com o crescimento da população, a violência na cidade tende a crescer, como acontece em todo o Brasil. Rachide sente que este problema está aumentando.
- Há uns 15 anos, fazíamos nossas corridas sem problema algum, hoje vivemos com receio, temendo sempre o pior. Araranguá é um bom lugar para viver, porém já não é mais a mesma - falou.
Nas chamadas noturnas é que a preocupação toma conta, não só destes profissionais, mas também de seus familiares. Vilmar Bresser Gonçalves, 53 anos, disse que sua esposa não consegue dormir ao pensar que ele está sujeito a sofrer alguma agressão, mesmo sabendo da experiência do marido que está há 25 anos no ramo.
- Ela reza para que nada de mal aconteça comigo novamente, já que no ano passado sofri um assalto. Antes mesmo de eles entrarem no carro, senti que estavam com más intenções, porém eu não tinha certeza, por isso não podia voltar atrás. Renderam-me com uma arma de fogo, colocaram-me para fora do veículo e golpearam minha cabeça violentamente até que desmaiei, quando acordei, não mais os vi e fiquei desesperado, sozinho em um local completamente deserto, foi horrível - falou.
Gonçalves era amigo do taxista assassinado e conta que quando recebeu a notícia pela manhã, achou tratar-se de uma brincadeira de mal gosto.
- Na hora não acreditei, pois na noite do crime estivemos juntos, de plantão aqui no Ponto. Para mim foi um choque, tínhamos uma amizade de longa data e eu não poderia jamais imaginar que horas depois ele seria morto da forma covarde, como foi - salientou.
O mais jovem taxista do local, Vanderlei Silveira Triches, 23 anos, tem pouco tempo de serviço e já pensa em trocar de profissão.
- É duro você trabalhar pensando na possibilidade de sair de casa e não voltar mais, sofrer uma violência tão grande, ou mesmo ser morto, como aconteceu mês passado com o nosso colega. Medo é palavra que mais se encaixa no nosso cotidiano - disse.
Hoje, Araranguá possui 27 pontos de táxi espalhados pelos bairros e a maioria dos veículos não possui nenhum sistema de blindagem ou segurança eficaz contra assaltos ou atentados semelhantes, o que faz aumentar ainda mais a desconfiança e o medo entre os taxistas.
Campeonato de surf agita Laguna
Por DENISE MAURÍCIO SILVA
De Laguna
Com muito sol e boas ondas, a praia do Mar Grosso em Laguna recebeu mais uma edição do Circuito Brasileiro Feminino de Bodyboard. A segunda etapa foi realizada na cidade no último dia 27 de maio.
O campeonato, que contou com a organização da atual campeã catarinense, a lagunense Juliana Pacheco, foi um sucesso em número de inscritos e muitas atletas novas nas categorias de base. Esta etapa contou com a presença da gaúcha Ana Paula Portela.
A edição foi uma grande surpresa para a Presidente da Federação Catarinense de Bodyboarding Juliana Pacheco.
- Foi surpreendente, pois não sabia que iria ter tantas inscrições, estou muito feliz por acreditarem em nosso esporte - comenta.
A estudante de Educação Física Giuliana Domingues, de 19 anos, conseguiu a primeira vitória da carreira ao vencer a Categoria Iniciante.
- Eu ainda nem acredito que venci, estou muito emocionada porque comecei a treinar a pouco mais de dois anos e já consegui esse resultado é maravilhoso sentir o gostinho da vitória - disse.
A segunda etapa do circuito definiu ainda o novo calendário do Campeonato Sul Brasileiro que tem data prevista para o mês de setembro no Estado do Rio Grande do Sul. O campeonato será organizado pela Liga Gaúcha de Bodyboard.
Confira os resultados da etapa da Laguna
Iniciante Feminino
1º Giuliana Domingues
2º Andiara Fernandes
3º Luciana Menezes
Open Feminino
1º Gabriela Araújo
2º Ana Paula Portela
3º Eveline Mussi
Premiação
Iniciante
1ºLugar: troféu +kit
2ºLugar: Troféu +kit
3ºLugar: Troféu +kit
Open
1º Lugar:R$700,00 reais+troféu +kit
2º Lugar:R$500,00 reais+troféu+kit
3º Lugar:R$300,00 reais+troféu + Kit
De Laguna
Com muito sol e boas ondas, a praia do Mar Grosso em Laguna recebeu mais uma edição do Circuito Brasileiro Feminino de Bodyboard. A segunda etapa foi realizada na cidade no último dia 27 de maio.
O campeonato, que contou com a organização da atual campeã catarinense, a lagunense Juliana Pacheco, foi um sucesso em número de inscritos e muitas atletas novas nas categorias de base. Esta etapa contou com a presença da gaúcha Ana Paula Portela.
A edição foi uma grande surpresa para a Presidente da Federação Catarinense de Bodyboarding Juliana Pacheco.
- Foi surpreendente, pois não sabia que iria ter tantas inscrições, estou muito feliz por acreditarem em nosso esporte - comenta.
A estudante de Educação Física Giuliana Domingues, de 19 anos, conseguiu a primeira vitória da carreira ao vencer a Categoria Iniciante.
- Eu ainda nem acredito que venci, estou muito emocionada porque comecei a treinar a pouco mais de dois anos e já consegui esse resultado é maravilhoso sentir o gostinho da vitória - disse.
A segunda etapa do circuito definiu ainda o novo calendário do Campeonato Sul Brasileiro que tem data prevista para o mês de setembro no Estado do Rio Grande do Sul. O campeonato será organizado pela Liga Gaúcha de Bodyboard.
Confira os resultados da etapa da Laguna
Iniciante Feminino
1º Giuliana Domingues
2º Andiara Fernandes
3º Luciana Menezes
Open Feminino
1º Gabriela Araújo
2º Ana Paula Portela
3º Eveline Mussi
Premiação
Iniciante
1ºLugar: troféu +kit
2ºLugar: Troféu +kit
3ºLugar: Troféu +kit
Open
1º Lugar:R$700,00 reais+troféu +kit
2º Lugar:R$500,00 reais+troféu+kit
3º Lugar:R$300,00 reais+troféu + Kit
sexta-feira, junho 02, 2006
Curso de Gestantes idealiza qualidade de vida
Por TAÍS FERNANDES
De Içara
Humanizar a assistência à gestante, recém nascido e familiares visando melhorias na qualidade de vida. Esse é o objetivo do Curso de Gestantes do Hospital São Donato (HSD), de Içara. O curso, que é um projeto da administração da instituição, enfermeiros, psicóloga, obstetras e pediatras, foi apresentado na Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc) onde foi bem aceito pelos profissionais da área.
A gerente de enfermagem do HSD e uma das idealizadoras do projeto, enfermeira Edna Rodrigues, explica que o curso será ministrado durante as quatro quartas-feiras do mês. Em cada uma serão abordados temas relacionados à gestação e a saúde do bebê e da mulher, desde a concepção até após o parto.
Na primeira quarta-feira as gestantes serão orientadas sobre os aspectos psicológicos, nutricionais e os primeiros sinais de gravidez. Na segunda etapa serão ministradas palestras sobre a saúde bucal e os primeiros sinais do parto. Durante a terceira etapa um pediatra dará ênfase nos cuidados com a saúde e segurança do bebê. Um fisioterapeuta também estará presente falando sobre exercícios físicos e respiração das gestantes.
No último dia de curso as gestantes irão conhecer a área física do Hospital, e as salas por onde deverá passar quando a hora de seu parto chegar. A enfermeira Luciane da Silva destaca a importância dessa etapa:
- Depois de se familiarizar com as instalações da área obstétrica do hospital a gestante passará a se sentir mais segura e tranqüila por já conhecer os procedimentos feitos em tais locais.
Além das gestantes o curso também estará aberto para as pessoas aptas a acompanharem o parto, no caso, o pai do bebê ou um parente próximo da gestante. A gerente de enfermagem conta que uma nova lei, que entrará em vigor a partir de junho, dá o direito à futura mãe de ter um acompanhante na hora do parto.
- O ideal é que a pessoa que estará no dia do parto também faça esse curso para além de ajudar a gestante, ficar a par de tudo que estará acontecendo - disse Edna.
- Muitas pessoas que participam dos processos normalmente ficam com medo da mulher estar passando por dores muito forte e pedem que outras medidas sejam tomadas. É importante que essas pessoas saibam que é natural que um parto seja dolorido e demorado - finaliza a enfermeira.
A administração da instituição luta para conquistar o título Hospital Amigo da Criança, pensando também nesse lado o curso fará várias orientações na tentativa de reduzir as cesáreas, o que conta como ponto positivo na busca do título. Dados passados pelo hospital mostram que o número de partos foi de aproximadamente 4.200 partos nos últimos cinco anos, atualmente são em média 86 partos por mês. Destes 57,88% são normais e 42,16% são cesáreas, sendo que este número é muito elevado em relação ao índice de cesárea preconizado pelo Ministério da Saúde.
As palestras serão ministradas, inicialmente na sala de reuniões do HSD.
De Içara
Humanizar a assistência à gestante, recém nascido e familiares visando melhorias na qualidade de vida. Esse é o objetivo do Curso de Gestantes do Hospital São Donato (HSD), de Içara. O curso, que é um projeto da administração da instituição, enfermeiros, psicóloga, obstetras e pediatras, foi apresentado na Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc) onde foi bem aceito pelos profissionais da área.
A gerente de enfermagem do HSD e uma das idealizadoras do projeto, enfermeira Edna Rodrigues, explica que o curso será ministrado durante as quatro quartas-feiras do mês. Em cada uma serão abordados temas relacionados à gestação e a saúde do bebê e da mulher, desde a concepção até após o parto.
Na primeira quarta-feira as gestantes serão orientadas sobre os aspectos psicológicos, nutricionais e os primeiros sinais de gravidez. Na segunda etapa serão ministradas palestras sobre a saúde bucal e os primeiros sinais do parto. Durante a terceira etapa um pediatra dará ênfase nos cuidados com a saúde e segurança do bebê. Um fisioterapeuta também estará presente falando sobre exercícios físicos e respiração das gestantes.
No último dia de curso as gestantes irão conhecer a área física do Hospital, e as salas por onde deverá passar quando a hora de seu parto chegar. A enfermeira Luciane da Silva destaca a importância dessa etapa:
- Depois de se familiarizar com as instalações da área obstétrica do hospital a gestante passará a se sentir mais segura e tranqüila por já conhecer os procedimentos feitos em tais locais.
Além das gestantes o curso também estará aberto para as pessoas aptas a acompanharem o parto, no caso, o pai do bebê ou um parente próximo da gestante. A gerente de enfermagem conta que uma nova lei, que entrará em vigor a partir de junho, dá o direito à futura mãe de ter um acompanhante na hora do parto.
- O ideal é que a pessoa que estará no dia do parto também faça esse curso para além de ajudar a gestante, ficar a par de tudo que estará acontecendo - disse Edna.
- Muitas pessoas que participam dos processos normalmente ficam com medo da mulher estar passando por dores muito forte e pedem que outras medidas sejam tomadas. É importante que essas pessoas saibam que é natural que um parto seja dolorido e demorado - finaliza a enfermeira.
A administração da instituição luta para conquistar o título Hospital Amigo da Criança, pensando também nesse lado o curso fará várias orientações na tentativa de reduzir as cesáreas, o que conta como ponto positivo na busca do título. Dados passados pelo hospital mostram que o número de partos foi de aproximadamente 4.200 partos nos últimos cinco anos, atualmente são em média 86 partos por mês. Destes 57,88% são normais e 42,16% são cesáreas, sendo que este número é muito elevado em relação ao índice de cesárea preconizado pelo Ministério da Saúde.
As palestras serão ministradas, inicialmente na sala de reuniões do HSD.
Um prêmio inusitado
A Brasília, que não é amarela, mas faz tanto sucesso em Meleiro quanto aquela. Padre Heriberto a dirigiu até os 93 anos
Por LAURA MEZARI
De Meleiro
O bingo promovido pela Paróquia Nossa Senhora da Glória de Meleiro. poderia ter sido uma promoção como outra qualquer, a não ser por um detalhe: o primeiro prêmio foi um veículo Brasília, do ano de 1978. E foi o prêmio que atraiu o público para o evento que foi realizado no salão paroquial da cidade na última sexta-feira (26/5).
O padre Aguinaldo Zuchinalli, que está na paróquia há 1 ano e 5 meses, contou a história do carro-relíquia. O veículo pertencia ao padre Heriberto Borguet, que faleceu em 25 de fevereiro de 2002, aos 93 anos. Estava aposentado, mas até que a saúde permitiu, prestou serviços à paróquia. Quando jovem, antes de iniciar os estudos, padre Heriberto tocava gaita nos bailes e assim, juntou dinheiro e comprou algumas terras.
- Mais tarde ele vendeu a gaita, as terras e um cavalo para entrar no seminário e virar padre - disse padre Aguinaldo.
Foi quando estava a serviço na comunidade de São Francisco, município de Nova Veneza, que a Brasília entrou na vida de padre Heriberto. Ela foi doada por três famílias locais. Depois de São Francisco, padre Heriberto serviu à igreja do município de Ermo, vindo em seguida para Meleiro, onde ficou até seu falecimento.
Padre Aguinaldo contou algumas passagens curiosas da vida do velho padre.
- Ele era conhecido como o padre ‘soja’. Cuidava muito da sua alimentação e incentivava as outras pessoas a consumirem produtos naturais, pois acreditava ser fator essencial para uma vida longa e saudável. Desde jovem, sua saúde era muito frágil, mas padre Heriberto viveu até os 93 anos e a comunidade acredita que os cuidados com a alimentação adotados pelo mesmo influenciaram nisso.
Outro fato curioso foi um prêmio que ele ganhou ao conseguir a maior colheita de milho em um menor espaço de terra: um trator, que depois acabou vendendo para construir sua residência em Meleiro.
- Ele precisava de uma casa para morar, pois sempre recebia muitas visitas - explicou padre Aguinaldo.
- A competição aconteceu ainda quando o padre estava em São Francisco, por volta dos anos 70 - conta Ladi Ugioni Presa, filha de Líbero Ugioni, morador da comunidade, que cedeu as terras ao padre, para que ele fizesse uso de acordo com sua vontade. Ela não se recorda da extensão da terra, nem da quantidade colhida pelo padre, mas o fato é que ele foi o vencedor.
O falecido padre foi um grande incentivador da Pastoral da Saúde na paróquia. A comunidade o lembra com muita saudade, pois era uma pessoa muito carinhosa, querida e atenciosa.
Por esse motivo, o veículo do padre, que ficou para a paróquia após o seu falecimento, era muito cobiçado. Todos queriam comprá-lo, devido ao seu valor afetivo.
- As pessoas associam o veículo à imagem do padre. Para não contrariar ninguém, a paróquia decidiu colocá-lo como prêmio no bingo promovido com o objetivo de arrecadar fundos para a reforma do centro Pastoral, onde acontecem as aulas de catequese, cursos e formação de lideranças.
Segundo Lírio Dal Molin, integrante da Comissão Pastoral, foram vendidos cerca de mil bilhetes, ao custo de dez reais cada um.
- Além da Brasília, havia mais nove prêmios, como televisão, bicicleta e telefone celular - diz.
Padre Aguinaldo declarou que o evento foi um sucesso e atribui isso ao carisma do antigo padre.
- Não esperávamos que a comunidade tivesse uma presença tão expressiva. Nós, da organização estamos muito felizes, pois nossos objetivos foram alcançados. As pessoas compravam os bilhetes e declaravam que queriam ajudar a igreja - mas também queriam ganhar o primeiro prêmio. Durante o sorteio, todos, desde crianças até os mais velhos, torciam para serem contemplados com a Brasília do padre.
Mas como o ganhador só pode ser um, o felizardo, agora dono da tão disputada Brasília, é Douglas Milioli, de 12 anos. Por ironia ele não poderá dirigir o veículo até completar 18 anos. Perguntado sobre o que ele fará com o prêmio, falou que ainda não sabe, porque é um prêmio que tem um valor sentimental muito grande e é difícil colocar um preço.
- Por enquanto, ficará muito bem guardada.”
Biblioteca Universitária, uma opção de estudo.
Por DANIÉLI ANTONELLO
De Tubarão
Para se manter atualizado nada melhor do que a pesquisa e o estudo. Mesmo que isso signifique passar o sábado de manhã dentro de uma bilbioteca. Na Unisul, de Tubarão, o movimento é pequeno, mas importante para quem comparece.
Segundo a balconista, Carine Setefam, a movimentação de pessoas durante os dias de semana fica em torno de 1.200, sendo na segunda – feira o maior fluxo. Já no sábado a quantidade de pessoas que freqüentam a biblioteca não chega a 100, e a maioria dos estudantes é dos cursos que tem calendário especial, mais especificamente História e Letras.
- No sábado tanto pela parte da manhã como na parte da tarde, a biblioteca faz no máximo 30 empréstimos, a maioria das pessoas que vem até aqui é para entrar na Internet - relata Carine que trabalha na biblioteca durante a semana inteira há mais de três anos.
Para a estudante da quinta fase de Geografia, Lílian Suzete Magalhães, é ótimo a biblioteca abrir durante o sábado, porque nem todas as pessoas têm tempo de pesquisar ou estudar durante a semana.
- Eu trabalho todos os dias, fica difícil ter que conciliar trabalho, estudo e casa, ao mesmo tempo. No sábado eu sempre estou aqui na biblioteca, seja pra pesquisar, fazer trabalhos e até entrar na Internet.
Sendo a biblioteca um lugar calmo e tranqüilo para os estudos a acadêmica do segundo semestre de Ciências Contábeis, Luciana Viel, a utiliza como local de estudo.
- Trabalho a semana inteira e estudo à noite, no sábado eu venho até a biblioteca para pesquisar e estudar, pois em casa não consigo me concentrar, sempre tem algo para fazer, e acabo não estudando nada.
Já a estudante do sexto semestre de Sistemas de Informação, Daniela Freitas, raramente frequenta a biblioteca, pois utiliza a internet para os trabalhos acadêmicos.
- “Hoje vim até a biblioteca porque tenho um livro atrasado, os dias foram passando e eu acabei me esquecendo, quando vi já tinha se passado uma semana do prazo estabelecido, mas para pesquisa ou até mesmo estudo eu não venho - justifica.
Além de a biblioteca proporcionar aos alunos e comunidade horários especiais, e um vasto volume de materiais, oferece ainda um laboratório de informática, onde os alunos da Unisul podem usar durante uma hora, e a comunidade em geral durante meia hora.
O operador e assistente de máquinas, Daniel de Medeiros Matos, confirma que o fluxo de pessoas durante a semana supera o de sábado.
- Durante os sábados o público que procura o laboratório é mais a comunidade, que chega ser em torno de 80%, sendo desde crianças a adultos. Os alunos da Unisul são raros, só se for para mandar e-mails ou algo do tipo, sendo aqueles que não tem Internet em casa.
Matos comenta ainda que muitas pessoas vão até o laboratório para entrar em fotologs, MSN, orkut, e até mesmo para jogar (no caso das crianças).
- Estes programas não são permitidos aqui na biblioteca, pois é um lugar para pesquisa e não para diversão. Já tivemos sérios problemas quanto a estes programas. Quando isto acontece pedimos para o internauta sair e explicamos que aqui é proibido, caso ele persista convidamos a pessoa a se retirar do laboratório - comenta.
A biblioteca universitária está aberta todos os dias, das 7h30min às 10h45min e aos sábados das 7h30min às 17 horas. Mais informações podem ser obetidas pelo site www3.unisul.br/paginas/setores/bu/BUvirtual/index.html ou pelo telefone 3621 – 3030.
De Tubarão
Para se manter atualizado nada melhor do que a pesquisa e o estudo. Mesmo que isso signifique passar o sábado de manhã dentro de uma bilbioteca. Na Unisul, de Tubarão, o movimento é pequeno, mas importante para quem comparece.
Segundo a balconista, Carine Setefam, a movimentação de pessoas durante os dias de semana fica em torno de 1.200, sendo na segunda – feira o maior fluxo. Já no sábado a quantidade de pessoas que freqüentam a biblioteca não chega a 100, e a maioria dos estudantes é dos cursos que tem calendário especial, mais especificamente História e Letras.
- No sábado tanto pela parte da manhã como na parte da tarde, a biblioteca faz no máximo 30 empréstimos, a maioria das pessoas que vem até aqui é para entrar na Internet - relata Carine que trabalha na biblioteca durante a semana inteira há mais de três anos.
Para a estudante da quinta fase de Geografia, Lílian Suzete Magalhães, é ótimo a biblioteca abrir durante o sábado, porque nem todas as pessoas têm tempo de pesquisar ou estudar durante a semana.
- Eu trabalho todos os dias, fica difícil ter que conciliar trabalho, estudo e casa, ao mesmo tempo. No sábado eu sempre estou aqui na biblioteca, seja pra pesquisar, fazer trabalhos e até entrar na Internet.
Sendo a biblioteca um lugar calmo e tranqüilo para os estudos a acadêmica do segundo semestre de Ciências Contábeis, Luciana Viel, a utiliza como local de estudo.
- Trabalho a semana inteira e estudo à noite, no sábado eu venho até a biblioteca para pesquisar e estudar, pois em casa não consigo me concentrar, sempre tem algo para fazer, e acabo não estudando nada.
Já a estudante do sexto semestre de Sistemas de Informação, Daniela Freitas, raramente frequenta a biblioteca, pois utiliza a internet para os trabalhos acadêmicos.
- “Hoje vim até a biblioteca porque tenho um livro atrasado, os dias foram passando e eu acabei me esquecendo, quando vi já tinha se passado uma semana do prazo estabelecido, mas para pesquisa ou até mesmo estudo eu não venho - justifica.
Além de a biblioteca proporcionar aos alunos e comunidade horários especiais, e um vasto volume de materiais, oferece ainda um laboratório de informática, onde os alunos da Unisul podem usar durante uma hora, e a comunidade em geral durante meia hora.
O operador e assistente de máquinas, Daniel de Medeiros Matos, confirma que o fluxo de pessoas durante a semana supera o de sábado.
- Durante os sábados o público que procura o laboratório é mais a comunidade, que chega ser em torno de 80%, sendo desde crianças a adultos. Os alunos da Unisul são raros, só se for para mandar e-mails ou algo do tipo, sendo aqueles que não tem Internet em casa.
Matos comenta ainda que muitas pessoas vão até o laboratório para entrar em fotologs, MSN, orkut, e até mesmo para jogar (no caso das crianças).
- Estes programas não são permitidos aqui na biblioteca, pois é um lugar para pesquisa e não para diversão. Já tivemos sérios problemas quanto a estes programas. Quando isto acontece pedimos para o internauta sair e explicamos que aqui é proibido, caso ele persista convidamos a pessoa a se retirar do laboratório - comenta.
A biblioteca universitária está aberta todos os dias, das 7h30min às 10h45min e aos sábados das 7h30min às 17 horas. Mais informações podem ser obetidas pelo site www3.unisul.br/paginas/setores/bu/BUvirtual/index.html ou pelo telefone 3621 – 3030.
Pássaros causam interdição em escola de Orleans
Por EDNILSON PERDONÁ
De Orleans
A greve dos professores nas escolas públicas mantidas pelo Estado de Santa Catarina passa de um mês com mais de 5 mil professores apoiando o movimento e seus milhares de alunos sem aula. Mas, em Orleans na Escola de Educação Básica Toneza Cascaes, os cerca de 55 professores estiveram parados e os mais de 1.200 alunos sem aula por três semanas por um outro motivo: a grande população de pombos.
Uma denúncia encaminhada à promotoria pública foi determinante para que a Vigilância Sanitária fechasse a escola por tempo indeterminado.
No prédio onde as aulas acontecem, centenas de pombos-correios vivem no telhado e estão causando problemas de saúde aos alunos do estabelecimento.
O bioquímico e diretor da Vigilância Sanitária de Orleans, Dalmo Michels diz que “a medida adotada pelo órgão se justifica para evitar maiores problemas de saúde aos educandos, pois vários casos de alergia envolvendo crianças e adolescentes que freqüentam à escola foram registrados pelo posto de saúde”.
Vários alunos do estabelecimento já enfrentaram problemas gerados pelos pombos que vivem no forro das salas onde as aulas são realizadas. A estudante da sétima série, Patrícia Spricigo conta que ficou 15 dias em tratamento médico e usando medicamentos para curar uma alergia provocada pelos pássaros.
- Na sala de aula o meu braço foi tocado por um piolho que deixou a minha pele tão irritada que fui parar no hospital - lamenta.
A situação também deixou os professores preocupados com a saúde dos seus alunos. Além de piolhos, os pássaros também defecam sobre os estudantes. Segundo a professora de Ciências, Elizandra Leandro, “a convivência com os pombos sobre as salas de aula causa dificuldades para a gente manter os alunos concentrados no conteúdo, pois a qualquer momento eles podem ser atingidos pelas fezes dos pássaros que vivem e tem filhotes no forro da construção. Por isso a medida adotada pela Vigilância Sanitária interditando a escola vai evitar constrangimento para todos nós”, justifica.
A interdição obrigou a direção da escola a buscar uma solução para o problema.
- Diante da dificuldade e com as atividades suspensas na nossa escola, nós da direção em conjunto com a Associação de Pais e Professores decidimos substituir o forro das salas de aula e tampar os lugares por onde estes pássaros tinham acesso e permanência no ambiente - justifica o diretor Geraldo Zanini.
Agora, com o problema resolvido as aulas no educandário que funciona há 42 anos em Orleans foram reiniciadas na segunda-feira (29/5). Os dias que os alunos ficaram sem aula, serão compensados e para isso, diz a direção, uma reunião com os professores acontecerá na próxima semana para encontrar uma alternativa.
De Orleans
A greve dos professores nas escolas públicas mantidas pelo Estado de Santa Catarina passa de um mês com mais de 5 mil professores apoiando o movimento e seus milhares de alunos sem aula. Mas, em Orleans na Escola de Educação Básica Toneza Cascaes, os cerca de 55 professores estiveram parados e os mais de 1.200 alunos sem aula por três semanas por um outro motivo: a grande população de pombos.
Uma denúncia encaminhada à promotoria pública foi determinante para que a Vigilância Sanitária fechasse a escola por tempo indeterminado.
No prédio onde as aulas acontecem, centenas de pombos-correios vivem no telhado e estão causando problemas de saúde aos alunos do estabelecimento.
O bioquímico e diretor da Vigilância Sanitária de Orleans, Dalmo Michels diz que “a medida adotada pelo órgão se justifica para evitar maiores problemas de saúde aos educandos, pois vários casos de alergia envolvendo crianças e adolescentes que freqüentam à escola foram registrados pelo posto de saúde”.
Vários alunos do estabelecimento já enfrentaram problemas gerados pelos pombos que vivem no forro das salas onde as aulas são realizadas. A estudante da sétima série, Patrícia Spricigo conta que ficou 15 dias em tratamento médico e usando medicamentos para curar uma alergia provocada pelos pássaros.
- Na sala de aula o meu braço foi tocado por um piolho que deixou a minha pele tão irritada que fui parar no hospital - lamenta.
A situação também deixou os professores preocupados com a saúde dos seus alunos. Além de piolhos, os pássaros também defecam sobre os estudantes. Segundo a professora de Ciências, Elizandra Leandro, “a convivência com os pombos sobre as salas de aula causa dificuldades para a gente manter os alunos concentrados no conteúdo, pois a qualquer momento eles podem ser atingidos pelas fezes dos pássaros que vivem e tem filhotes no forro da construção. Por isso a medida adotada pela Vigilância Sanitária interditando a escola vai evitar constrangimento para todos nós”, justifica.
A interdição obrigou a direção da escola a buscar uma solução para o problema.
- Diante da dificuldade e com as atividades suspensas na nossa escola, nós da direção em conjunto com a Associação de Pais e Professores decidimos substituir o forro das salas de aula e tampar os lugares por onde estes pássaros tinham acesso e permanência no ambiente - justifica o diretor Geraldo Zanini.
Agora, com o problema resolvido as aulas no educandário que funciona há 42 anos em Orleans foram reiniciadas na segunda-feira (29/5). Os dias que os alunos ficaram sem aula, serão compensados e para isso, diz a direção, uma reunião com os professores acontecerá na próxima semana para encontrar uma alternativa.
Vinte e seis livros lançados em 2006
Por ARTHUR LESSA
De Criciúma
Diz um velho ditado que a realização na vida depende de escrever um livro, ter um filho e plantar uma árvore. Só neste ano, pelo menos 26 criciumenses cumpriram uma das tarefas. Em média, são lançados na cidade cinco livros por mês. O número é inferior a média de 2005 que chegou a quase sete novos títulos por mês.
- Hoje em dia é raro uma semana que não tenha lançamento de livros, a região é o segundo maior pólo literário do Estado, atrás apenas de Florianópolis - afirma Ronaldo David, vice-presidente da Academia Criciumense de Letras.
Segundo David, o interesse pela literatura, tanto por parte dos leitores como dos escritores, cresce significativamente há cerca de cinco anos. Ele acredita que isso se deve ao trabalho de popularização da leitura que vem sendo desempenhado pela Academia. Este trabalho consiste em auxiliar os autores, divulgando os livros, organizando os lançamentos e fazendo revisões e prólogos.
- Leio religiosamente todos os originais enviados - afirma.
Existem na cidade autores que não necessitam integralmente de auxílio da organização para lançarem seus livros por já terem uma identidade consolidada como escritores. São exemplos o jornalista Archimedes Naspolini Filho e o professor Gesiel Gonçalves. O objetivo é dar esta notoriedade para outros autores da região.
- Já houve uma grande evolução. Não é mais necessário fazer 'bocas-livres' nem gastar muito com publicidade para conseguir público nos lançamentos - explica David.
Outra iniciativa da academia para motivar os futuros escritores é o concurso literário, que ocorrerá, neste ano, pela sétima vez. A cada dois anos, o evento premia exclusivamente autores inéditos. No ano passado, a escritora estreante escolhida, entre 13 concorrentes, foi Beatriz Leal Vieira, com a obra Ao Som do Seu Nome, que será publicado ainda este ano.
LIVROS MAIS PROCURADOS
Qualidade de Vida e Saúde (2003), Teruo Watanabe: O médico acumpunturista Teruo Watanabe ensina como prevenir doenças, atenuar os sintomas das já existentes e melhorar a qualidade de vida. A obra se divide em 21 tópicos como, por exemplo, equilíbrio emocional e respiração adequada;
Estas Ruas Que Pisamos (2005 - 3ª Edição), Archimedes Naspolini Filho: Assumidamente apaixonado por Criciúma e, principalmente, por sua história, o autor apresenta aos criciumenses a origem das ruas de nossa cidade e a história de quem dá nome a elas. A primeira edição do livro é de 1986 e a segunda de 1997;
Como Parar de Engordar e Emagrecer com Qualidade de Vida e Saúde (2005), Teruo Watanabe: O livro tem o objetivo de apresentar os comportamentos criados pela sociedade e conscientizar as pessoas quanto às respostas orgânicas do corpo a ela. São abordados na obra 50 fatores que contribuem para o ganho de peso.
A História de Araranguá, Nova Edição (2005), Paulo Hobold. O autor chegou na cidade das avenidas em 1956, e logo se apressou em pesquisar a história da cidade, e em 1994 lançou a primeira edição do livro A História de Araranguá, que descreve fatos desde o início da cidade até 1930. Declarou abertamente seu desejo de que fosse feito um segundo volume da obra. O historiador Alexandre Rocha aceitou o desafio, complementando, atualizando e contextualizando a obra de Hobold.
De Criciúma
Diz um velho ditado que a realização na vida depende de escrever um livro, ter um filho e plantar uma árvore. Só neste ano, pelo menos 26 criciumenses cumpriram uma das tarefas. Em média, são lançados na cidade cinco livros por mês. O número é inferior a média de 2005 que chegou a quase sete novos títulos por mês.
- Hoje em dia é raro uma semana que não tenha lançamento de livros, a região é o segundo maior pólo literário do Estado, atrás apenas de Florianópolis - afirma Ronaldo David, vice-presidente da Academia Criciumense de Letras.
Segundo David, o interesse pela literatura, tanto por parte dos leitores como dos escritores, cresce significativamente há cerca de cinco anos. Ele acredita que isso se deve ao trabalho de popularização da leitura que vem sendo desempenhado pela Academia. Este trabalho consiste em auxiliar os autores, divulgando os livros, organizando os lançamentos e fazendo revisões e prólogos.
- Leio religiosamente todos os originais enviados - afirma.
Existem na cidade autores que não necessitam integralmente de auxílio da organização para lançarem seus livros por já terem uma identidade consolidada como escritores. São exemplos o jornalista Archimedes Naspolini Filho e o professor Gesiel Gonçalves. O objetivo é dar esta notoriedade para outros autores da região.
- Já houve uma grande evolução. Não é mais necessário fazer 'bocas-livres' nem gastar muito com publicidade para conseguir público nos lançamentos - explica David.
Outra iniciativa da academia para motivar os futuros escritores é o concurso literário, que ocorrerá, neste ano, pela sétima vez. A cada dois anos, o evento premia exclusivamente autores inéditos. No ano passado, a escritora estreante escolhida, entre 13 concorrentes, foi Beatriz Leal Vieira, com a obra Ao Som do Seu Nome, que será publicado ainda este ano.
LIVROS MAIS PROCURADOS
Qualidade de Vida e Saúde (2003), Teruo Watanabe: O médico acumpunturista Teruo Watanabe ensina como prevenir doenças, atenuar os sintomas das já existentes e melhorar a qualidade de vida. A obra se divide em 21 tópicos como, por exemplo, equilíbrio emocional e respiração adequada;
Estas Ruas Que Pisamos (2005 - 3ª Edição), Archimedes Naspolini Filho: Assumidamente apaixonado por Criciúma e, principalmente, por sua história, o autor apresenta aos criciumenses a origem das ruas de nossa cidade e a história de quem dá nome a elas. A primeira edição do livro é de 1986 e a segunda de 1997;
Como Parar de Engordar e Emagrecer com Qualidade de Vida e Saúde (2005), Teruo Watanabe: O livro tem o objetivo de apresentar os comportamentos criados pela sociedade e conscientizar as pessoas quanto às respostas orgânicas do corpo a ela. São abordados na obra 50 fatores que contribuem para o ganho de peso.
A História de Araranguá, Nova Edição (2005), Paulo Hobold. O autor chegou na cidade das avenidas em 1956, e logo se apressou em pesquisar a história da cidade, e em 1994 lançou a primeira edição do livro A História de Araranguá, que descreve fatos desde o início da cidade até 1930. Declarou abertamente seu desejo de que fosse feito um segundo volume da obra. O historiador Alexandre Rocha aceitou o desafio, complementando, atualizando e contextualizando a obra de Hobold.
quinta-feira, junho 01, 2006
Entrevista coletiva
Os textos que seguem abaixo foram feitos a partir de uma entrevista coletiva com os jornalistas Andressa Fabris e Sandro de Mattia. Ambos atuam como assessores de imprensa e foram convidados para falar sobre a experiência profissional e mercado de trabalho.
Comunicação Empresarial: uma área em crescimento
Por DANIÉLI ANTONELLO
O tema assessoria de imprensa atrai a atenção dos acadêmicos de Jornalismo. A constante preocupação com o futuro profissional motiva a busca por informações sobre esta área que está em crescimento. E foi com o objetivo de conhecer o mercado que um grupo de estudantes de jornalismo da Unisul, em Tubarão, realizou uma entrevista coletiva com a jornalista e proprietária da Empresa Alfa Comunicação Empresarial, de Criciúma, Andressa Fabris e seu colega de profissão, o também jornalista Sandro de Mattia.
Andressa,formada pela UFSC, e Mattia, formado Unisul de Tubarão, começaram suas atividades jornalísticas cedo. Andressa contou que seu primeiro trabalho foi em dezembro de 1993, no Jornal da Manhã, em Criciúma. Já Mattia partiu direto para a Rádio Eldorado, mas ambos acabaram se apaixonando por assessoria de impresa, cuja área estão atuando.
Eles falaram sobre o papel da comunicação empresarial que é estabelecer uma ligação de notícias e fatos com os meios de comunicação, utilizando a assessoria de imprensa, edição de jornais, relatórios, promoções, editoração, releases, websites, design, planejamento de marketing e organização de eventos.
- Não trabalhamos juntos, mas temos o mesmo foco, o mesmo fim - relata Andressa, quando questionada sobre as formas de trabalho que um assessor deve prestar.
- Um assessor ou uma empresa de comunicação, presta serviços à comunidade, tem o objetivo de passar informações e notícias. No meu caso, como assessor de imprensa de um político, tenho o objetivo e o dever de repassar a resposta para o público interessado, ou seja, como homem público na mídia, a informação do que acontece ou do que acontecerá com ele é meu dever informar as pessoas para que elas possam ter acesso á essas informações – relata Mattia.
Durante a entrevista, surgiu a dúvida e a diferença entre um jornalista e um publicitário, já que Comunicação Social tem essas duas habilitações.
Mattia relata que um jornalista jamais pode mentir, não que um publicitário precise mentir, mas que o jornalista não pode afirmar que um determinado prédio é melhor do que outro sem ter provas concretas do que está passando para o público. Já no caso do publicitário, ele pode falar sim que este é o melhor prédio, pois o trabalho dele é a propaganda, e como o velho e bom ditado diz “propaganda é a alma do negócio”.
Andressa e Matta relataram ainda que o mercado de trabalho nesta área é muito amplo.
- O que precisa ter é capacitação profissional, ir atrás de especializações e cursos para que assim possamos fazer um bom trabalho - concordaram.
O tema assessoria de imprensa atrai a atenção dos acadêmicos de Jornalismo. A constante preocupação com o futuro profissional motiva a busca por informações sobre esta área que está em crescimento. E foi com o objetivo de conhecer o mercado que um grupo de estudantes de jornalismo da Unisul, em Tubarão, realizou uma entrevista coletiva com a jornalista e proprietária da Empresa Alfa Comunicação Empresarial, de Criciúma, Andressa Fabris e seu colega de profissão, o também jornalista Sandro de Mattia.
Andressa,formada pela UFSC, e Mattia, formado Unisul de Tubarão, começaram suas atividades jornalísticas cedo. Andressa contou que seu primeiro trabalho foi em dezembro de 1993, no Jornal da Manhã, em Criciúma. Já Mattia partiu direto para a Rádio Eldorado, mas ambos acabaram se apaixonando por assessoria de impresa, cuja área estão atuando.
Eles falaram sobre o papel da comunicação empresarial que é estabelecer uma ligação de notícias e fatos com os meios de comunicação, utilizando a assessoria de imprensa, edição de jornais, relatórios, promoções, editoração, releases, websites, design, planejamento de marketing e organização de eventos.
- Não trabalhamos juntos, mas temos o mesmo foco, o mesmo fim - relata Andressa, quando questionada sobre as formas de trabalho que um assessor deve prestar.
- Um assessor ou uma empresa de comunicação, presta serviços à comunidade, tem o objetivo de passar informações e notícias. No meu caso, como assessor de imprensa de um político, tenho o objetivo e o dever de repassar a resposta para o público interessado, ou seja, como homem público na mídia, a informação do que acontece ou do que acontecerá com ele é meu dever informar as pessoas para que elas possam ter acesso á essas informações – relata Mattia.
Durante a entrevista, surgiu a dúvida e a diferença entre um jornalista e um publicitário, já que Comunicação Social tem essas duas habilitações.
Mattia relata que um jornalista jamais pode mentir, não que um publicitário precise mentir, mas que o jornalista não pode afirmar que um determinado prédio é melhor do que outro sem ter provas concretas do que está passando para o público. Já no caso do publicitário, ele pode falar sim que este é o melhor prédio, pois o trabalho dele é a propaganda, e como o velho e bom ditado diz “propaganda é a alma do negócio”.
Andressa e Matta relataram ainda que o mercado de trabalho nesta área é muito amplo.
- O que precisa ter é capacitação profissional, ir atrás de especializações e cursos para que assim possamos fazer um bom trabalho - concordaram.
Visão de quem é profissional
Por DAIANE CHAVES
Comunicação empresarial e assessoria de imprensa são áreas em que um jornalista pode atuar.
A jornalista Andressa Fabris, formada em 1994, sempre trabalhou com assessoria de imprensa e hoje é proprietária da Alfa Comunicação Empresarial. Ela salienta as vantagens de prestar serviço a outras empresas. Uma delas seria o vínculo empregatício.
- Tendo a própria empresa se tem a liberdade de assumir outros trabalhos. Quando se é funcionário registrado tens que trabalhar única exclusivamente para aquela empresa. O que também acontece muitas vezes é que as tarefas não são bem definidas e você acaba executando funções e atividades que não são de seu domínio, tendo que deixar de lado trabalhos importantes que são de responsabilidade do assessor – diz.
Sandro de Mattia também é Jornalista, e já teve a oportunidade de atuar em diversas áreas da profissão. Atualmente é assessor de imprensa do deputado federal Jorge Boeira (PT-SC). Ele comenta que a relação do jornalista com o publicitário deve ser a melhor possível, pois os dois se complementam, cada um deve fazer o seu trabalho sem invadir o espaço do outro. Também fala das atribuições que o jornalista tem ao assumir a assessoria de uma pessoa pública.
- Sem dúvida a população tem muito mais interesse com o que acontece na vida deles do que de uma empresa ou pessoa desconhecida. Por isso a imagem que ele passa é essencial, e a obrigação do jornalista é deixar informado todo aquele que se interessar por suas ações, sem mentir nem ocultar nada, a verdade e a clareza entre o contratante e o prestador do serviço devem ser o ponto principal - explica
Quanto ao que eles acham da teoria que é repassada para os acadêmicos de Jornalismo, são categóricos em dizer:
- Não existe prática sem teoria e nem teoria sem prática.
Um novo caminho para o jornalismo
Por LORIANE KRUGER
Há menos de vinte anos mal se ouvia falar em assessoria de imprensa e muito menos em comunicação empresarial. Na década de 90 com a chegada da globalização as empresas se modernizaram e hoje, trabalhar na comunicação empresarial tem sido o caminho de muitos jornalistas, mas é sabido que o sonho da maioria dos universitários é encarar a redação de um grande jornal diário e a rotina de entrevistas, fontes e pautas.
Para a jornalista Andressa Fabris, que atua como assessora de imprensa, a experiência da redação foi de grande importância na sua carreira, mas garante que não sente falta da sua fase repórter.
- Conheço o ritmo, os horários e as pessoas nas redações e isso facilita muito o meu trabalho, mas o estresse de uma redação é sem igual - lembra.
O jornalista Sandro de Mattia, também trabalha como assessor de imprensa e seus principais clientes são políticos. Em épocas de grandes coberturas como eleições a vontade de estar na redação é grande.
- Aprendi a conviver com este conflito que é superado pela qualidade de vida. A vida de repórter é desgastante - diz.
Apesar das opiniões divergentes sobre o trabalho no jornalismo diário seja de rádio, tv ou impresso, percebe-se que a assessoria de imprensa trata-se de uma nova oportunidade para os jornalistas.
Com um ritmo de trabalho mais tranqüilo, menos improvisado e também exercendo e colocando em prática muito do que foi visto nos bancos das universidades. Segundo Andressa, é preciso pensar numa carreira de jornalista empresarial, já que o mercado, principalmente da região Sul, não comporta todos os profissionais em redações.
Há menos de vinte anos mal se ouvia falar em assessoria de imprensa e muito menos em comunicação empresarial. Na década de 90 com a chegada da globalização as empresas se modernizaram e hoje, trabalhar na comunicação empresarial tem sido o caminho de muitos jornalistas, mas é sabido que o sonho da maioria dos universitários é encarar a redação de um grande jornal diário e a rotina de entrevistas, fontes e pautas.
Para a jornalista Andressa Fabris, que atua como assessora de imprensa, a experiência da redação foi de grande importância na sua carreira, mas garante que não sente falta da sua fase repórter.
- Conheço o ritmo, os horários e as pessoas nas redações e isso facilita muito o meu trabalho, mas o estresse de uma redação é sem igual - lembra.
O jornalista Sandro de Mattia, também trabalha como assessor de imprensa e seus principais clientes são políticos. Em épocas de grandes coberturas como eleições a vontade de estar na redação é grande.
- Aprendi a conviver com este conflito que é superado pela qualidade de vida. A vida de repórter é desgastante - diz.
Apesar das opiniões divergentes sobre o trabalho no jornalismo diário seja de rádio, tv ou impresso, percebe-se que a assessoria de imprensa trata-se de uma nova oportunidade para os jornalistas.
Com um ritmo de trabalho mais tranqüilo, menos improvisado e também exercendo e colocando em prática muito do que foi visto nos bancos das universidades. Segundo Andressa, é preciso pensar numa carreira de jornalista empresarial, já que o mercado, principalmente da região Sul, não comporta todos os profissionais em redações.
Sobre a Assessoria de Imprensa
Por LORIDANA SATURNINO
A Assessoria de Imprensa é uma das três subdivisões das atividades de Assessoria de Comunicação (sendo as outras duas Relações Públicas e Publicidade & Propaganda). Sua principal tarefa é estabelecer ligação direta entre uma entidade e a mídia.
A Assessoria de Imprensa trata da gestão do relacionamento entre uma pessoa física, entidade, empresa, órgão público e a imprensa. No Brasil, os profissionais que desempenham a função de Assessoria de Imprensa costumam ter formação em Jornalismo. Em outros países, a função não é reconhecida como jornalística, e sim como de relações-públicas. A assessoria de imprensa, cada vez mais, faz parte de um conjunto de atividades relacionadas à comunicação organizacional e que pode incluir comunicação interna, relacionamento com clientes, marketing, publicidade, internet.
- Uma das coisas que exigi, quando estava fazendo o planejamento de uma empresa, foi que eu não iria entrar na parte de publicidade e de marketing. Poderia, no máximo, orientar o cliente a contratar uma agência de publicidade - contou a jornalista e proprietária da Alfa Comunicação, Andressa Fabris.
- Hoje o cliente tem que ter a comunicação integrada. Não pode contratar uma assessoria de imprensa e dispensar a publicidade, ou contratar a publicidade e não ter a assessoria de imprensa – completa.
Uma Assessoria de Imprensa trabalha para um assessorado, que pode ser um cliente particular ou uma instituição. O interesse pela assessoria, em geral, é determinado pela geração de informações de interesse público.
- O assessor de imprensa por ser jornalista formado, ele sabe quais são as informações que o repórter de redação precisa saber – disse o jornalista Sandro de Mattia, que assessora o deputado federal Jorge Boeira (PT)
- Quem se forma em jornalismo e já quer ser assessor de imprensa, vai ter a função de falicitar o relacionamento do cliente com o público através dos veículos de comunicação e não somente a função de um jornalista. Vai ter que buscar outras áreas para complementar o conhecimento de jornalismo – falou Andressa.
- Hoje a assessoria de imprensa é uma ferramenta estratégica para a comunicação em geral- contou.
A prioridade de uma assessoria de imprensa é facilitar o trabalho dos jornalistas. Muitas vezes, entretanto, a maior preocupação está em dar visibilidade aos clientes.
A Assessoria de Imprensa é uma das três subdivisões das atividades de Assessoria de Comunicação (sendo as outras duas Relações Públicas e Publicidade & Propaganda). Sua principal tarefa é estabelecer ligação direta entre uma entidade e a mídia.
A Assessoria de Imprensa trata da gestão do relacionamento entre uma pessoa física, entidade, empresa, órgão público e a imprensa. No Brasil, os profissionais que desempenham a função de Assessoria de Imprensa costumam ter formação em Jornalismo. Em outros países, a função não é reconhecida como jornalística, e sim como de relações-públicas. A assessoria de imprensa, cada vez mais, faz parte de um conjunto de atividades relacionadas à comunicação organizacional e que pode incluir comunicação interna, relacionamento com clientes, marketing, publicidade, internet.
- Uma das coisas que exigi, quando estava fazendo o planejamento de uma empresa, foi que eu não iria entrar na parte de publicidade e de marketing. Poderia, no máximo, orientar o cliente a contratar uma agência de publicidade - contou a jornalista e proprietária da Alfa Comunicação, Andressa Fabris.
- Hoje o cliente tem que ter a comunicação integrada. Não pode contratar uma assessoria de imprensa e dispensar a publicidade, ou contratar a publicidade e não ter a assessoria de imprensa – completa.
Uma Assessoria de Imprensa trabalha para um assessorado, que pode ser um cliente particular ou uma instituição. O interesse pela assessoria, em geral, é determinado pela geração de informações de interesse público.
- O assessor de imprensa por ser jornalista formado, ele sabe quais são as informações que o repórter de redação precisa saber – disse o jornalista Sandro de Mattia, que assessora o deputado federal Jorge Boeira (PT)
- Quem se forma em jornalismo e já quer ser assessor de imprensa, vai ter a função de falicitar o relacionamento do cliente com o público através dos veículos de comunicação e não somente a função de um jornalista. Vai ter que buscar outras áreas para complementar o conhecimento de jornalismo – falou Andressa.
- Hoje a assessoria de imprensa é uma ferramenta estratégica para a comunicação em geral- contou.
A prioridade de uma assessoria de imprensa é facilitar o trabalho dos jornalistas. Muitas vezes, entretanto, a maior preocupação está em dar visibilidade aos clientes.
Assinar:
Postagens (Atom)