sábado, outubro 08, 2005

Mulheres encontram a suavidade no judô

POR EMANUELA DA SILVA

A terceira edição do Unisul Open de Judô foi realizada neste sábado (8out). É um campeonato organizado pela universidade em parceria com a Federação Catarinense de Judô. Estiveram presentes várias equipes e atletas de SC de outros Estados. A cerimônia de abertura iniciou com a execução do hino nacional pela banda marcial do Colégio Dehon. Logo após o coordenador da equipe de judô da Unisul Júlio César Araújo deu início às competições. A equipe da casa era formada por 23 atletas entre homens, mulheres e crianças que competiram em oito categorias.
Embora este esporte seja bastante praticado por mulheres ainda existe. A atleta e acadêmica do curso de Educação Física da Unisul Nathasha Daberkow Vieira, 21 anos, diz que “a inserção feminina no judô precisa de aceitação do público, pois os atletas homens não fazem nenhuma distinção e consideram as mulheres tão eficientes tanto quanto eles” disse Nathasha. Ela é faixa-marrom e participa de competições há 12 anos. Entre as suas conquistas está a de vice-campeã brasileira universitária peso absoluto.
Além de atleta e estudante Nathasha está terminando a monografia e depois de se formar ela pretende trocar de faixa. Segundo a judoca é necessário que o praticante faça prova teórica, prática e pague o valor referente da cor da faixa que vai receber. No caso dela será a faixa-preta e o custo é de R$ 1.000,00.
Nathasha foi uma das oito judocas que participaram do Unisul Open. Um número ainda pequeno, mas importante para a conquista feminina nos esportes. Ser atleta é dedicar-se de corpo e alma no espírito esportivo, treinar muito, ter respeito com seus adversários e saber que a grande vitória é a arte de competir.
Outro exemplo de persistência é a judoca Luamar Rasmussen, 20 anos, que é natural Galpão da Lagoa, Ibicaré, município do meio Oeste de Santa Catarina. Ela diz que a determinação feminina é a arma para acabar com o preconceito. “Os homens lutam com você da mesma maneira que estivessem lutando com outro homem, eles não aliviam nem a força nos golpes”. Ela treina há oito anos e atualmente é faixa amarela. Luamar que está na equipe da Unisul há três meses fala que no próximo semestre pretende cursar Educação Física.
Para quem acha que judô não é um esporte para mulheres uma dica é conhecer o significado da palavra. Judô significa caminho para a suavidade e pode-se dizer que as mulheres estão no caminho certo.

6 comentários:

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