sábado, outubro 08, 2005

Judô feminino: um desafio vencido a cada competição

POR DAIANE FERNANDES

Durante muitos anos, a prática do judô feminino ficou restrita às academias ou a pequenas competições amistosas. Os campeonatos femininos somente tiveram inclusão nos calendários oficiais das federações estaduais de judô no final da década de 70. O 1º Campeonato Brasileiro de Judô Feminino foi realizado em 1980, no Rio de Janeiro, promovido pela Confederação Brasileira de Judô, o evento lotou o ginásio da Gama Filho, e contou com a presença maciça da imprensa que deu ampla cobertura, pois o fato até então era inédito no país.
Hoje já podemos observar uma maior participação de judocas femininas nas competições. A prática cresce cada vez mais, pois o mito de fragilidade feminina vem sendo descartado, diante da audácia e coragem de muitas mulheres que ousaram desafiar seus próprios limites. Esta idéia foi confirmada mais uma vez, no terceiro Unisul Open de Judô, realizado no ginásio de esportes da universidade, em Tubarão, neste sábado (8out). Apesar das equipes serem compostas por maioria de homens, as mulheres marcaram presença com oito participantes.
Por ser um esporte pouco divulgado e o contato físico entre os praticantes ser considerado um tanto agressivo, criou-se um mito de que as mulheres são frágeis para o judô. Mas, novamente elas vem quebrando barreiras e mostrando que tudo é possível a quem persiste.
Quem pensa que as regras são diferenciadas para as mulheres se engana. Elas são as mesmas como explica o coordenador da equipe de judô da Unisul Júlio César Araújo: ”as regras são as mesmas tanto para feminino quanto para o masculino, o que muda somente é a atenção dobrada que deve ser sempre lembrada pelos professores nas aulas”.
A faixa etária destas competidoras está entre 16 e 25 anos e muitas delas começaram a treinar desde muito cedo. O respeito dos homens nas competições que envolvem mulheres é mútuo, e de forma nenhuma elas se sentem discriminadas mais sim apoiadas a todo o momento por seus colegas de equipe. “Não há discriminação, e sim muita amizade e apoio por parte de nossos companheiros” explica a judoca de Criciúma Franciely Souza.
O sonho de Franciely é chegar a uma equipe de ponta para ter condições de disputar um titulo mundial. Ela treina desde os 11 anos de idade e atualmente, aos 18 anos, é faixa verde. A judoca pretende chegar à faixa-preta, mas para isso, necessita de mais recursos financeiros.

5 comentários:

Anônimo disse...

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